sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Minha Primeira Coluna do DCine

Abaixo está o texto de minha primeira coluna sobre animação no DCine (Núcleo de Pesquisa em Cinema Digital e Vídeo). Aproveitei alguns trechos de minha matéria sobre a masterclass de Paulo Munhoz no Centro Europeu - sobre cinema Digital e Animação - pra colocar nesse texto, então se você ler e achar que já viu tal frase antes em algum lugar, certamente você viu! E foi aqui mesmo!!!


Olá, inicio esta simpática coluna dizendo que se você ainda pensa que animação é sinônimo de "desenho animado pra crianças" é bom mudar seus conceitos.
Nas palavras do cineasta paranaense Paulo Munhoz, a Animação sempre foi vista como o "patinho feio" do Cinema, aquele que os bam-bam-bans cinematográficos sempre desprezaram, muitas vezes dizendo até que um filme animado não é Cinema.
Ok, então vamos ao filme Avatar, uma das maiores bilheterias de todos os tempos, sucesso no mundo inteiro. Alguém se arrisca a dizer que aquele filme seria o mesmo se não fosse pelas animações 3D que compõem 100% dos cenários de Pandora? É claro que não e o motivo é óbvio: Avatar é, por excelência, um filme de Animação.
Este discreto universo é muito mais extenso do que se pensa, tanto em técnicas quanto em narrativas. Universo este que não nasceu em função do Cinema, mas ainda ANTES da sétima arte começar, quando no século XIX já tínhamos brinquedos que simulavam animações com luz e sombra, como a “phantasmagoria” e o zootróprio.

A Animação é a avó do Cinema, que infelizmente foi jogada num azilo e que agora está voltando à ativa através de renovações como efeitos especiais e o 3D. Mais do que nunca, hoje em dia é praticamente impossível fazer um filme de ficção hollywoodiano sem usar um mínimo de animação.

Mas ao mesmo tempo que falamos das outras tecnologias, não se pode esquecer daquela que deu início a tudo isso, o bom e velho 2D, que nunca morre, pois independente de quantos digam que o Cinema caminha em direção da realidade e que o 3D agora nos possibilita fazer tudo, sempre haverá pessoas de braços abertos pra sair da rotina e viajar por esse deslumbrante mundo contornado.

Então, esta é minha introdução. E àqueles que, apesar de adultos, são totalmente fãs de animações do gênero “infanto-juvenil”, saibam que estamos sim, juntos no mesmo barco, e esses filmes terão seu espaço mais que merecido em minhas próximas colunas.

Finalizando, a você que me ouve, deixo meu convite: viajemos juntos, com ou sem contornos, por todas as vertentes, formas, técnicas e estilos do Cinema de Animação!

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