sábado, 22 de janeiro de 2011

TRON e o IMAX


Se você quer ver um filme de ação cheio de efeitos visuais, pessoas de preto numa realidade virtual alternativa e imprevisível, regado ao melhor que a música eletrônica tem a oferecer - assista Matrix.

O FILME
Não posso negar que após assistir ao incrível Interestella 555, longa-metragem totalmente sem diálogos e inteiro "trilho-sonorizado" pelo Daft Punk, eu esperava muito, mas MUITO mais da dupla para esta continuação do clássico (que não assisti) Tron. Isso, fora o roteiro mediano que cria uma história rasa com um protagonista pouco interessante e nada carismático. Entretanto creio que, para quem viu o filme anterior, a esperiência de assistir à continuação do Tron original deve compensar bastante pela nostalgia de um filme que (pelo que eu soube) tornou-se um marco em sua época.

A SALA
Quando ouvi falar do IMAX, me diziam que "não dá pra ver o fim da tela", "é incrível!", "não importa o lugar onde você estiver sentado, dá pra ver tudo igual", "uma experiência de tirar o fôlego, parece que você está mesmo lá dentro" e mais uma porção de outros clichês intermináveis que devem ter sido ditos na primeira sessão de Cinema feita pelos irmãos Lumière a mais de um século atrás. Talvez por toda esta exagerada espectativa, ou pelo lugar em que eu me assentara (linha F, coluna 13, pra dar sorte =P), ou mesmo pelo filme não tão merecedor que eu escolhera pra "estrear" minha esperiência, ou por tudo isso junto ... Saí um pouquinho frustrada. Primeiramente porque eu vi o final, o início, todas as bordas da tela o tempo todo (minha bendita visão periférica resolveu ficar ativada, grrr) e isso já desmente uma das mais impactantes afirmações a respeito da sala. Sim, a tela é mesmo GIGANTE, mas dá pra ver o final, talvez dependendo da distância, não sei.

CONCLUSÃO
Mas não vou culpar a sala de cinema por eu não ter de fato entrado no filme, já que até por uma TV de 21 polegadas uma boa obra cinematográfica pode me fazer ir ao delírio, ao riso ou ao choro, desde que bem construída.

Quer saber, na próxima vejo uma animação. Proporcionalmente falando, a chance de eu errar a escolha costuma ser bem menor.



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