quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Uma mulher branca, de aproximadamente 50 anos, chegou ao seu lugar na classe econômica e viu que estava ao lado de um passageiro negro.

Visivelmente perturbada, chamou a comissária de bordo.
"Qual o problema, senhora"?, pergunta uma comissária.

"Não está vendo? - respondeu a senhora - vocês me colocaram ao lado de um negro. Não posso ficar aqui. Você precisa me dar outra cadeira".

"Por favor, acalme-se - disse a aeromoça - infelizmente, todos os lugares estão ocupados. Porém, vou ver se ainda temos algum disponível".

A comissária se afasta e volta alguns minutos depois.
"Senhora, como eu disse, não há nenhum outro lugar livre na classe econômica.Falei com o comandante e ele confirmou que não temos mais nenhum lugar nem mesmo na classe econômica. Temos apenas um lugar na primeira classe".

E antes que a mulher fizesse algum comentário, a comissária continua:
"Veja, é incomum que a nossa companhia permita à um passageiro da classeeconômica se assentar na primeira classe. Porém, tendo em vista as circunstâncias, o comandante pensa que seria escandaloso obrigar um passageiro a viajar ao lado de uma pessoa desagradável".

E, dirigindo-se ao senhor negro, a comissária prosseguiu:
"Portanto, senhor, caso queira, por favor, pegue a sua bagagem de mão, pois reservamos para o senhor um lugar na primeira classe..."

E todos os passageiros próximos, que, estupefatos, assistiam à cena, começaram a aplaudir, alguns de pé.


"O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons."
(Martin Luther King)

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