Eu fecho,
eu abro.
Eu fecho,
eu abro.
Eu fecho e
abro. Janelas.
Janelas sem portas
em contínuo e sem resposta - alô?
No eco meus sonhos
Meus ventos
Talentos
Eu penso e não sustento
o remendo
endo
endo...
Ela não vem como vento
Não surge, não pula
eu não entendo!
Mas quando saio, aí ela vem:
danada.
Ah! Eu não sei de mais nada.
Ideias, ideias
no sussurrar da madrugada
teus sonhos, teus cantos
inspiração desmiolada!
E enquanto isso em ecos surdos
e eu surtando
e tudo mudo.
Dentro de mim nem o vento sopra
ideias
histórias
nem novas, nem velhas
É fim de noite
Contemple as páginas em branco
Quem dera estivessem cheias de tudo o que pensei durante o dia;
mas não - se foi
nem vi a hora de partida
Quer saber?
É a vida.
Contemplarei de novo a tela branca
E novamente
tentarei
regurgitar pequenos trechos da história
que mal comecei.
Fui!